Do Fundo do Baú #1 - "O Poder da Paz"
A chamada "porta de entrada" para esta "coisa" das letras, foi este poema que hoje aqui publico. Confesso que me constrange um bocadinho olhar para este tipo de coisas, quando escrevo uma coisa e no dia a seguir a acho simplesmente desensaibida, mas enfim...
Nono ano, há três anos atrás e já parece tanto tempo... uma vibração subcutânea inesperada que não sei explicar, depois de muitas tentativas falhadas... "Escorreu-me" assim este agora embaraço, algo curioso:
"O Poder da Paz"
Um rio de sangue corre
Nas veias de um ser
Que nas profundezas da mente
Tenta exprimir o que sente
Nas linhas deste poema:
Na sua mente inundada
Pela imaginação
Consumida pelo desejo
De ter paz no coração
Paz que procura nos versos de uma canção
Num poema apaixonante, ou num prado verdejante
Para tentar preencher o vazio incessante
Que sente na alma tão carente de paixão
Paixão profunda e ardente
Que aquece o coração
Distante, gélido e triste
Enquanto os pensamentos voam.
E lá no fundo da mente, inundada de imaginação
Se apaixona cantando os versos dessa canção
Voltou a correr, o rio de sangue
Nas veias do ser
Já não tão distante
Num mundo em que há ódio e melancolia
Onde a verdadeira paz
Se encontra na fantasia.