Contracurvas (Carlos Vieira)
Sopro frio, lento arrepio... pela pele, pela alma, poro a poro... cada pedaço de pele que toca... desfaz, dissipa, liberta...
Explora, descobre, desvenda e quebra... quebra barreiras, fantasmas sem fundo...
Evapora tempestades, leva o barco em novo rumo.
Efémera, imprevisível, montanha russa, fugaz...
Em beijos mordidos com sabor a mar... dedos entrelaçados e o imenso de um olhar...
E cinturas que dançam em curvas de solidão...
Enfim cujas contracurvas preenchem o coração.